Bem vindos

Esse é o Araponga. Um blog que tem por intuito alertar e informar a todos os brasileiros. Sobre o que? Só você lendo pra saber.
Pretendo ser o mais eclético possível, falando desde novela até sobre política. Fazendo uma análise crítica de tudo e esperando que você, caro leitor, possa fazer o mesmo. Pois tudo o que você ouve é meia verdade, a outra meia verdade está dentro de sua cabeça.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Seja um Exemplo! Positivo é claro xD


Ser um exemplo para alguém nunca foi tão fundamental quanto nos dias atuais. Vivemos tempos onde as pessoas estão mais intolerantes e onde qualquer palavra dita de maneira um pouco equivocada somada a uma pessoa que é uma má receptora pode gerar diversos transtornos.

Com tudo isso como é possível ensinar o certo as pessoas sem que elas se sintam ofendidas e sem gerar um tremendo mal entendido. A solução é ser o exemplo!
Certa pessoa disse uma vez (realmente não lembro quem foi): “Seja a mudança que você quer ver no mundo.”. Hoje eu pude constatar isso de uma maneira bem simples.

Bem, uma coisa que me causa ligeiro incomodo é como as pessoas conseguem se portar de maneira desorganizada em filas, principalmente de bancos, supermercados e farmácias, a empresa muitas vezes tem o trabalho de fixar no chão faixas que indicam a posição que deveria ficar a fila, todavia os indivíduos não são capazes de segui-la.

Agora vamos ao fato que me ocorreu hoje. Fui hoje ao supermercado e as filas estavam grandes ao ponto de ocuparem os espaços dos corredores. Caminhei na fila até que parei ao lado de uma daquelas geladeiras que têm refrigerantes e havendo mais espaço entre mim a pessoa a minha frente para que eu pudesse avançar, preferi não fazê-lo, pois percebi o grande fluxo de pessoas pelo local e optei por deixar o espaço para que pudessem transitar. O senhor que estava adiante de mim andou um pouco mais e eu fiz o mesmo, surpreendentemente a pessoa atrás de mim repetiu o meu gesto de deixar o espaço para o transito das outras pessoas.

Após ver o acontecido recordei que algo semelhante havia ocorrido comigo na fila de um banco, aonde eu cheguei e por ser o ultimo da fila me posicionei de maneira adequada na faixa. Poucos minutos depois muitas pessoas chegaram na fila e curiosamente a ordem na faixa foi mantida, pelo menos até o momento em que eu lá permaneci.

Aí tu me perguntas Pedro Henrique, seu desocupado, me fizestes ler tudo isso pra que?! Ò.ó
Ora, a resposta não é simples?! Com atitudes tão simples como as descritas acima eu fui capaz de influenciar positivamente a decisão de outras pessoas. Nossos exemplos são muito mais poderosos do que nossas palavras. Se podemos ter o poder de influenciar, que seja para coisas boas, como não jogar lixo nas ruas e/ou ônibus, respeitar idosos, não furar filas, enfim ensinar com nossas ações o que a ética realmente significa.

Fica aqui compartilhado com vocês mais um momento filosófico da minha vida xD

domingo, 28 de outubro de 2012

Séries Inquilinos Indesejados - 01


O Araponga, como agente de utilidade pública, trará nesta série, Inquilinos indesejados, informações preciosas e engraçadas sobre diversos seres vivos que habitam nossos lares de maneira sorrateira, muitas vezes sem serem notados.
Para dar o ponta pé inicial, escolhi falar de um bichinho que muitos devem conhecer de vista, todavia nem imaginam qual o seu nome. É um ser que geralmente fica nos banheiros da minha e da sua casa também. Se o seu banheiro tem box separando o chuveiro do resto, ele certamente estará lá dentro.



Sua aparência é como de uma pequena mosca negra, com asas grandes (em relação ao seu tamanho), parece não se importar com nada ao seu redor. Como sei disso? Tenta tirar ela do lugar pra você ver... o malandro nem se mexe, finge que não é com ele. Já sabe de quem eu estou falando?




Sim! Esse bichinho ai em cima é a Mosca de banheiro!

Este ser é também chamado de mosca dos filtros, chamexuga ou ainda tabelinha. Eles obviamente recebem esses nomes por terem como local favorito de aparição O Banheiro, suas larvas criam-se nos ralos e nos encanamentos.

Eles basicamente servem como um tipo de indicador de limpeza, ou seja, se esse bichinho aparece em grande número no seu banheiro, é porque o seu ralo está bastante sujo. Portanto, se você quer se ver livres destes pequenos seres, eis as dicas abaixo:
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Prevenção

Para eliminar os focos é preciso localizar onde está sendo feita a ovipostura (geralmente nos ralos, no próprio ambiente). É preciso fechá-los ou, não sendo possível, aplicar neles cloro diariamente para inibir a proliferação, pois pequenas concentrações de matéria orgânica são suficientes para suprir a existência desses insetos. Existem alguns ralos que permitem o fechamento, bastando girar o mecanismo. Nesse caso, devem ser abertos apenas quando necessário. Água sanitária e água fervente também ajudam a diminuir a incidência.
De qualquer forma, a melhor maneira de eliminar o problema é usar medidas de controle integrado de pragas.

Vale ressaltar que esse pequeno insetos não são nocivos a nós, todavia, como fora dito, eles são indicadores de que o seu ralo está sujo, ou seja, não vai demorar muito para começarem a aparecer bichos de outros níveis e esses sim, nocivos a nossa saúde. Portanto, vá lavar seu banheiro! xD

Espero que todos se agradem desta série, ainda há muito mais por vir, afinal, é uma série.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Novo Código Florestal


Uma proposta de ruralistas que compõe o Congresso Nacional coloca em risco o futuro sustentável das florestas brasileiras, é o fenômeno chamado Novo Código Florestal (PL 1876/99), relatado pelo atual Ministro do Esporte Aldo Rebelo.

O debate tem grande extensão, pois possui grandes controvérsias. O texto apresenta benefícios restritos a uma minoria, dentre eles o que envolve o fundamental interesse, principalmente para os grandes proprietários, a liberação de novas áreas para exploração vegetal. Simultaneamente, a discussão se acirra com a presença de ônus para a maioria dos produtores e também para a sociedade como um todo.

O texto revolucionário do novo código florestal é considerado por ambas as partes (ambientalistas e ruralistas) rígidas. Porém, analistas se mobilizaram para destacar a necessidade do veto total, ou a supressão parcial, por basicamente 13 motivos que foram incluídos dentro da decisão tomada pela presidente do Brasil.

No dia 25 de Maio, a presidente Dilma Rousseff anunciou ao Congresso Nacional 12 vetos mais 32 alterações ao projeto de lei, coincidindo quase totalmente com as reivindicações dos críticos a proposta.

Os 12 vetos:

  • ü    O principal veto recai sobre as APP’s (Áreas de Preservação Permanente) que discorre sobre as propriedades que possuam rios com larguras de no máximo 10 metros, devem recompor 15 metros da margem do rio, quesito que beneficiará a minoria, e provocará ônus para os médios e pequenos proprietários. Dentro do mesmo assunto, o novo Código Florestal prevê anistia para os aqueles que desmataram ilegalmente até 22 de julho de 2008, impedindo a recomposição das áreas prejudicadas. Além disso, permitiria a insustentabilidade e o desequilíbrio ambiental.
  • ü  Necessidade de princípios que esclareçam a hermenêutica jurídica e a efetiva aplicação da lei.
  • ü  A falta de estipulação expressa referente ao tempo e espaço territorial que definam o termo “pousio” (prática de interrupção temporária agrícolas, pecuárias ou silviculturais).
  • ü  O embate de algumas medidas com acordos jurídicos que ajudam na preservação ambiental.
  • ü  A falta de descaso com a obrigação de se ter uma fiscalização a fim de proteger com eficácia as áreas urbanas que estejam sobre cursos d’água.
  • ü  O aprimoramento do parágrafo 3º expresso no projeto de lei, para a correta exploração do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial.
  • ü  A busca por obediências a legislação complementar vigente, para melhor eficácia da lei em questão.
  • ü  Aumento de custos que não beneficiará e nem atenderá as reivindicações do povo brasileiro
  • .ü  A inconstitucionalidade expressa pela designação de função legislativa ao Poder executivo.
  • ü  A ampla insegurança jurídica provocada por vários itens do Código que não proporciona credibilidade aos proprietários rurais.


Isto exposto percebe-se um desequilíbrio entre propostas favoráveis a uma minoria e medidas que aumentam os impactos ambientais e diminuem as expectativas boas para os pequenos proprietários, assim define o Deputado Bohn Gass do PT do Rio Grande do Sul: “Se esse relatório for aprovado, estaremos perdendo hoje a grande oportunidade de termos uma sustentabilidade que combine produção de alimentos e preservação ambiental. Vamos dar anistia aos latifundiários e não dar atenção especial ao pequeno produtor”.

Nós, em um Estado Democrático de Direito, conseguimos com que a presidente da República vetasse, ainda que parcialmente, o novo Código, resta-nos esperar e continuar expressando nossas opiniões com o intuito de direcionar os pensamentos dos componentes da bancada do Congresso Nacional. Assim, construiremos um futuro sustentável através do cuidado com o espaço atual, e concomitantemente, zelar pela preservação da vida futura.

Texto enviado por minha grande amiga, futura jurista e engenheira ambiental, Yolanda Barbosa.

domingo, 18 de março de 2012

A Estética de Hegel


Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart no dia 27 de agosto de 1770 e faleceu no dia 14 de novembro de 1831 em Berlim.

     Hegel foi um filósofo alemão que contribuiu grandemente para a formação do Idealismo Alemão, também chamado idealismo absoluto. Ele estudou teologia e filosofia. Interessou-se pelos problemas religiosos e políticos, simpatizando-se pelo criticismo e pelo iluminismo; em seguida dedicou-se ao historicismo.

     Hegel definiu a estética como a ciência que estuda o belo, conferindo a estética à categoria de ciência filosófica. Sua análise do belo é basicamente em cima do belo artístico, relegando o belo natural a um segundo plano. “Para justificar esta exclusão, poderíamos dizer que a toda a ciência cabe o direito de se definir como queira”. Uma análise detalhada das diferenças do belo artístico e do belo natural foi feita por Hegel, privilegiando o belo artístico por considerá-lo superior, tecendo explicações sobre tal superioridade.

     Para ele, o belo artístico é muito mais importante porque é oriundo da idealização do espírito humano, isso fica bem nítido quando lemos a seguinte frase dita por Hegel: “A pior idéia que atravessa o espírito do homem é melhor e superior que a maior produção da natureza, e isso justamente porque participa do espírito e que o espiritual é superior ao natural.”

     Hegel fora fortemente influenciado por Kant que dizia que o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. Kant faz a diferenciação entre o juízo de gosto e o juízo estético. Baseando-se nesses pensamentos Hegel vai além e introduz o conceito de história. Segundo ele a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. E essa mudança, que se refletir na arte, depende mais da cultura e da visão de mundo vigentes.

     Para Hegel a arte tem por função principal a de nos trazer sentimentos, sensações como admiração, encanto, amor, ódio, tristeza; e não de trazer a lembrança, como pensavam filósofos mais antigos, que exaltavam o belo natural.

A Concepção de arte na atualidade

     É provável que se Hegel ressuscitasse para contemplar a situação da arte na atualidade ele diria que somos merecedores de tal situação, pois como ele disse a arte depende da cultura vigente.

     Logo podemos afirmar segundo essa linha de pensamento que, não é que não se produza arte em nossos dias, mas é a nossa cultura que está sendo deturpada e moldada em prol da alienação do povo.

     A arte que, nos tempos de Hegel, era utilizada para criticar, para trazer reflexões importantes, hoje é suprimida e ignorada por uma grande parcela da população. O que prevalece é arte que aliena.

     Também podemos dizer que a espiritualidade da arte está em decadência. Sim, pois Hegel acreditava que todo o belo artístico era oriundo do espírito. Todavia esses “espíritos” eram críticos, eram conscientes, eram livres. Hoje vemos espíritos aprisionados pelo consumismo do mundo, pobres de conhecimento, de educação. Ricos em violência, bebidas, futebol, e mulheres nuas.

     Portanto se hoje o nosso “belo artístico” não é tão belo assim, é porque de certa forma nós somos responsáveis. Nós que permitimos que a cada dia a nossa cultura verdadeira seja extraída e sugada de nós enquanto uma nova cultura é implantada, uma cultura que domine a massa e uma vez dominados sair dela é muito difícil.