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Esse é o Araponga. Um blog que tem por intuito alertar e informar a todos os brasileiros. Sobre o que? Só você lendo pra saber.
Pretendo ser o mais eclético possível, falando desde novela até sobre política. Fazendo uma análise crítica de tudo e esperando que você, caro leitor, possa fazer o mesmo. Pois tudo o que você ouve é meia verdade, a outra meia verdade está dentro de sua cabeça.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Analise crítica do filme – O Preço do Amanhã

     O filme lançado recentemente nos cinemas do Brasil e do mundo traz de maneira fictícia algo que é bem real e presente nos nossos dias: a idéia de que para alguns poderem usufruir do melhor muito tem que sofrer.

     O filme mostra uma “realidade” futurista onde a sociedade deixou de usar o dinheiro como forma de pagamento e passa a usar o tempo de vida. As pessoas de igual modo trabalham obterem mais tempo de vida já que além de viver, ou melhor, de subsistir, elas tinham contas a pagar, comida a comprar, e tudo isso era feito usando o tempo de vida (o quilo de arroz custava 1 semana de vida, por exemplo). Então você me questiona: Mas como assim?

     No filme a medicina altera a genética fazendo com que as pessoas só envelhecessem até os 25 anos de idade (na aparência). Também era colocado um contador de tempo de vida no braço de cada um logo ao nascer. Contador esse que só era ativado quando o indivíduo atingia os 25 anos de idade.

     Assim como em nossa sociedade, na sociedade apresentada pelo filme também há ricos e pobres. Os ricos possuem milhares de anos de vida, já os pobres precisam trabalhar diariamente para obter um pouco de tempo a mais, o que não é muito diferente dos nossos dias, não é?!

     Um pensamento profundo é levantado no filme e podemos trazê-lo para nossa realidade, a fala da personagem diz o seguinte: “Há anos de vida suficientes para todo mundo, mas não há espaço para todo mundo.”.

     Tragamos agora definitivamente esse filma para nossa realidade. Acabamos de atingir a marca de 7 bilhões de pessoas no mundo e a maior pergunta foi: Até quando teremos recursos para manter todos?

     Esse questionamento eu deveras não sei responder, todavia posso afirmar que atualmente o mundo produz sim comida para todos. Sei dizer que o Brasil possui dinheiro suficiente para melhorar a educação, a saúde e a segurança pública, porém será que a minoria elitizada e rica tem interesse em investir nisso? Prefiro não dignar essa pergunta com uma resposta.

     O filme é sem sombra de dúvida um dos melhores já lançados nos últimos tempos. Não pelos efeitos especiais ou por sua estética, que em alguns momentos pode ter deixado a desejar, mas sim pela capacidade crítica que ele apresenta levando-nos a uma profunda reflexão sobre o tipo de sociedade no qual estamos inseridos.

     Afirmo que o ultimo filme que me proporcionou esse discernimento antes desse foi o “Tropa de Elite 2”. Fiquei muito surpreso pois esperava apenas entretenimento todavia depois de quase 2 horas de filme, ou mais, digo que sai mais esclarecido como cidadão e principalmente como ser humano.