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Esse é o Araponga. Um blog que tem por intuito alertar e informar a todos os brasileiros. Sobre o que? Só você lendo pra saber.
Pretendo ser o mais eclético possível, falando desde novela até sobre política. Fazendo uma análise crítica de tudo e esperando que você, caro leitor, possa fazer o mesmo. Pois tudo o que você ouve é meia verdade, a outra meia verdade está dentro de sua cabeça.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Vergonha!!!!

        Eu pretendia trazer um tema que é de certa forma, divertido e intrigante, entretanto no momento em que estava digitando, vi no telejornal um fato que me deixou mais do que chocado. Uma criança de apenas 4 meses morreu nos braços de sua mãe. O motivo? Simplesmente porque o plano de saúde alegou que ainda estava no período de carência! ISSO É UMA VERGONHA!!!!

         Primeiramente vamos entender o que é esse maldito período de carência, até algum tempo atrás nem eu sabia o que significava. Pois bem, carência significa falta, necessidade ou privação. Logo, período de carência é um espaço de tempo em que uma pessoa tem seu direito ou sua obrigação suspensa, portanto período de carência é uma artimanha dos planos de saúde para impedir que você, usuário e consumidor, tenha acesso a consultas, pronto-socorro, enfim, é impedido de utilizar quaisquer serviços que são oferecidos pelo plano de saúde.

         Agora, vem o meu questionamento. O que as nossas universidades estão formando, médicos ou mercenários? Pelo que tenho visto, são muitos mercenários e pouco, pouquíssimos médicos.

         Muitos brasileiros sofrem com o descaso na saúde pública. O SUS operando em grande parte do país de forma precária e para fugir disso muitas pessoas, até humildes, se esforçam para pagar um plano de saúde para a família, com o intuito de ter a garantia de um atendimento de qualidade e findam por se deparar com uma realidade mais cruel. E tudo isso por quê? Eu sinceramente não sei... Afinal de contas essa família estava pagando, PAGANDO!!! Nem de mercenários podem ser denominados essas criaturas (médicos), já que mercenários pelo menos cumprem o serviço para o qual são pagos.

         O que falta, caros leitores, é amor. Mas não amor ao dinheiro, não amor ao próprio umbigo, mas amor ao próximo, amor a profissão que exerce. O grande Hipócrates, considerado o pai da medicina, era um homem que exercia a medicina por amor, e em seu juramento original (digo original pois com o decorrer dos séculos, esse juramento foi sendo alterado ao bel prazer de cada um) dizia que todo e qualquer o homem que se dispusesse a seguir aquela arte, deveria fazê-lo sem a intenção de receber pagamento.

         Não quero aqui dizer que os médicos não mereçam o seu salário, claro que merecem. Todavia é necessário analisar o que está recebendo maior importância, se é o dinheiro ou a vida dos pacientes? E se você médico, acha seu trabalho sufocante e está infeliz e acha que por isso pode se negar a atender as pessoas, só tenho três palavras pra você... PEDE PRA SAIR!!!!

         O amor é fundamental para diferenciar um profissional comum de um profissional extraordinário... Vamos ter amor à vida!

Fim de Transmissão...